Editorial – Dezembro 2022

Saudações festivas!

Ufa! Chegamos ao final de 2022! Sabemos que este ano nos deixou esgotados emocionalmente por diversas razões e precisamos realmente nos recuperar deste período de polarização, afastamento de amigos e familiares, divergências que não são construtivas pois não se baseiam no amor e no bem maior. Ainda teremos que lidar com essas rupturas, mas não podemos avançar desunidos e sem empatia por aqueles que se perderam no caminho. É tempo de resgatar os afetos e as relações!

Mesmo na discordância pode haver um espaço para o diálogo e respeito, claro que teremos que nos munir dos sentimentos de compaixão e generosidade se quisermos evoluir para um próximo nível de humanidade e espiritualidade. Por isso convidamos a todos para uma reflexão: o que vale mais, estar certo ou ser feliz? Quanto tempo de vida ainda temos pela frente? Será que podemos desperdiçá-lo nutrindo sentimentos de revolta, ódio, raiva e intolerância? Como dizia Shakespeare  “Guardar mágoa é como tomar veneno e esperar que o outro morra”. Cultivar sentimentos que desequilibram nosso emocional, envenenam nosso corpo e alma é uma perda de tempo, é de fato uma maneira muito tola de utilizar os dias contados de vida que ainda temos neste planeta. 

Mesmo com frustrações e decepções temos que seguir adiante, ninguém segura a roda do tempo e a vida não está aí para realizar nossos desejos, aliás entre as piores desgraças que podem nos acontecer é quando a vida realiza nossos desejos, invariavelmente nosso desejo é fruto de nossa ignorância, apego e egoísmo. Salvo raras exceções.

Não seria mais sábio e útil para a humanidade que deixássemos as diferenças de lado e olhássemos para as coisas que nos unem? Nossos laços de amor e amizade não podem ser baseados em um pensamento único, é como se quiséssemos que todos torcessem para o mesmo time ou gostássemos das mesmas músicas, qual seria a graça? Precisamos aprender a discordar com elegância, sem deixar que as diferenças se aprofundem e se transformem num abismo intransponível. É preciso construir pontes e não queimá-las!

Que tal nos inspirarmos no verdadeiro espírito natalino e imitarmos Jesus Cristo? Afinal, generosidade, perdão e amor ao próximo são as mensagens mais pregadas e praticadas por ele, não é mesmo?

Desejamos que neste final de ano e início do novo ano você se torne sua melhor versão, que aproveite este período para um fazer um detox emocional, que sua motivação esteja centrada em evoluir e crescer como ser humano. Assim sua vida será repleta de amor, amigos e parcerias, sua alegria poderá ser compartilhada e celebrada com as pessoas que você admira e ama. Seja a Paz que deseja ver no mundo!

Mãos em prece,

Regina Proença