Fórum Global 2025 – Plantando as sementes da mudança

Caros amigos,
Gostaria de compartilhar com vocês como foi minha participação no Fórum Global na Universidade Azim Premji na cidade de Bangalore, Índia. Mas antes preciso agradecer o apoio que tivemos de amigos e parceiros que fizeram suas doações para nossa vaquinha on-line e nos ajudaram a complementar o valor necessário para cobrir os custos de parte da passagem aérea. MInha gratidão pelo apoio da Fundação de Sua Santidade Dalai Lama que pagou parte da passagem e da Universidade Azim Premji que me alojou nas acomodações de seu campus, ofereceu alimentação durante os dias de evento e teve um cuidado super especial comigo e com todos os participantes que viajaram de outros países para participar do evento. As fotos e vídeos apresentados aqui são uma combinação de registros feitos por mim e fotos tiradas pela equipe da universidade. Fiz o máximo para identificar e apresentar, mesmo que brevemente as pessoas que tive a honra de conhecer e conviver durante os dias de evento. Mesmo assim sinto que está incompleto, e por isso peço que me desculpem mas fiz o possível no momento.

A proposta do Fórum Global foi plantar as sementes das mudanças que desejamos para a Educação no Terceiro Milênio. Estamos diante de um imenso desafio: mudar as práticas educacionais que atualmente estão cada vez mais competitivas, capitalistas, excludentes e desprovidas de valores humanos, causando uma cascata de problemas que surgem desde os primeiros anos escolares até a graduação universitária.

A Universidade Azim Premji é uma instituição estatal filantrópica com o propósito de trabalhar no sentido de criar uma sociedade mais humanizada, justa, equânime e sustentável.


Todas as salas de aula, laboratórios, refeitórios, auditórios e pavilhões são amplos, muito bem sinalizados e com uma estrutura excelente, eles ainda possuem um enorme Anfiteatro onde algumas para apresentações culturais que acontecem regularmente no campus.


As refeições foram servidas no refeitório e havia uma variedade de pratos típicos da culinária indiana, sempre acompanhados de sobremesa.
Os jovens universitários circulavam pela universidade atuavam como voluntários para auxiliar os participantes a encontrar as salas onde as diferentes atividades estavam acontecendo. Como o campus é muito grande frequentemente as pessoas se perdiam, eu mesma me perdi em diversas ocasiões em diferentes caminhos e algumas vezes fui levada literalmente pelas mãos de alunos fofíssimos que queriam saber tudo sobre qual era o nosso trabalho, de onde nós estávamos vindo, se era a primeira vez na Índia, etc. Dava para ver o brilho nos olhos e a satisfação que sentiam em estar estudando ali, muitos elogiaram a universidade e principalmente os professores, que como alguns relataram: “eles nos ajudam dentro e fora da sala de aula, é uma verdadeira família.”
O principal objetivo da universidade é contribuir no setor social através de bolsas de estudo oferecendo uma formação de alta qualidade acadêmica, no desenvolvimento de políticas públicas e ser uma referência de inclusão e qualidade. Eles possuem dois campus em atividade, um em Bangalore, outro em Bhopal e um terceiro ainda em construção.

Sobre Azim Premji Wipro – Ele é um empresário indiano. É o presidente do conselho da empresa de serviços de Tecnologia da Informação Wipro Technologies, sediada em Bangalore. Azim Premji tem no seu país prestígio e fama comparados aos empresários de tecnologia estrangeiros como Bill Gates. De acordo com a revista Forbes, “Premji está entre os bilionários mais generosos do mundo, tendo doado US $21 bilhões para sua fundação de caridade”.
Azim acredita firmemente que as empresas têm a responsabilidade de empregar práticas comerciais éticas, justas e ecologicamente sensíveis, e de se envolver com questões sociais fundamentais. A Wipro é reconhecida como líder global em sustentabilidade por suas iniciativas sociais e ambientais abrangendo todos os países em sua área de atuação.
Em 2001, Azim fundou a Azim Premji Foundation, uma organização sem fins lucrativos focada em melhorar a qualidade e a equidade no sistema de escolas públicas da Índia. A Fundação trabalha com mais de 350.000 escolas em sete estados indianos. Ela também administra a Azim Premji University, que se concentra em programas de ensino e pesquisa em educação e outras áreas de desenvolvimento humano. A Azim Premji Philanthropic Initiatives apoia organizações sem fins lucrativos que trabalham em áreas de desenvolvimento humano e educação, como nutrição, governança local e bem-estar de grupos vulneráveis. A doação de US$15 bilhões da Azim para o fundo patrimonial da Fundação a torna uma das maiores fundações do mundo.

Os lindos auditórios eram ornados com pinturas muito coloridas, cheias de simbolismos e imagens que refletiam a cultura indiana. Era um prazer estético e inspiracional caminhar pelo campus. Dava até gosto de se perder e caminhar sem rumo pelos prédios e jardins. Pela manhã com a brisa fresca e a luz do sol acordando, todos os ângulos mereciam uma foto. O som dos pássaros em sinfonia completava o cenário.










A universidade é completamente filantrópica e oferece um amplo apoio financeiro para garantir que alunos em desvantagem econômica sejam capazes de alcançar uma educação superior de alta qualidade.
A partir da visão dos princípios da universidade já é possível entender que a lógica que opera nesta instituição não é capitalista e sim humanista. Isso nos soa irreal pois quando olhamos à nossa volta, não encontramos muitos exemplos que grandes riquezas como a de Azim Premji sendo utilizadas em benefício da comunidade, o que encontramos na maioria dos casos são empresas que exploram a educação, onde os valores das mensalidades estão muito acima do que os alunos de baixa renda poderiam pagar. Já é desde o início uma prática de exclusão social, mesmo as universidades que são públicas não alcançam as populações que vem da escola pública pois o nível de dificuldade em seus exames de admissão/vestibulares tornam quase impossível que um aluno oriundo da rede estadual ou municipal tenha um bom desempenho, é uma injustiça disfarçada em meritocracia. Mas enfim, essa apresentação se faz necessária pois explica muito sobre os fundamentos que norteiam os ideais da universidade.

Estendemos o agradecimento a Université Catholique De L´ouest, França; Instituto Universitário Sulamericano, Uruguai; Universidade de Nairobi, Kenya e Universidade Nacional da Mongólia, UlaanBaatar, pela parceria na realização do Fórum Global.
Encontramos na mensagem de Sua Santidade Dalai Lama sua aspiração para que possamos cultivar no âmbito escolar, do jardim da infância ao ensino superior, uma educação do coração, ensinando o amor, a compaixão, a justiça, o perdão, a atenção plena, o altruísmo, a tolerância e a paz.
Acho importante fazer uma breve apresentação de alguns dos principais organizadores e professores convidados que estiveram presentes na conferência e nos brindaram com suas visões e aspirações no sentido de reimaginar a educação no terceiro milênio. Me perdoem se eu deixar alguns de fora, mas são muitas pessoas e o artigo viraria um livro se incluísse todo mundo. De qualquer forma, quem quiser saber mais detalhes a Declaração e também sobre todos que estiveram ali podem entrar no site da universidade e matar a curiosidade. https://azimpremjiuniversity.edu.in/


Dra. Rajashree Srinivasan – Presidente do Comitê de Direção. Professora da Universidade Azim Premji. Seu foco principal é o desenvolvimento de educadores na educação superior na Índia. Recebeu em 2024 uma premiação da Sociedade Internacional de Educação de Música por sua dedicação e artigo em defesa da “Música para Todos: Nutrindo a educação inclusiva nos espaços de música para crianças da Índia”.

Indu Prasad – Vice Chanceler da Universidade Azim Premji, onde trabalha desde 2005. Tem larga experiência no ensino em vários estados da Índia e seu principal foco é Educação de Professores (política, currículum, práticas), trabalhou com Políticas Educacionais com o governo Central e Estadual.
“Sow and Grow” (Plantar e Crescer) – Dra.Rajashree Srinivasan, em sua fala de abertura no Fórum Global.

Dra. Boni Fernandes Wozolek – Seu trabalho premiado mais recentemente considera as pesquisas qualitativas sobre métodos e práticas que focam no acesso, justiça e cuidado nas escolas e comunidades de alunos. Entre suas monografias estão incluídas Assemblages of Violence: Everyday Trajectories of Oppression and Educational Necropolitics; A Sonic Ethnography of Everyday Racism in U.S. Schools.

Dr. Ronald Barnett – Vice-Presidente do Comitê de Organização.
É Professor Emérito de Educação Superior na University College London e Presidente Emérito de Filosofia e Teoria da Sociedade de Educação Superior. Escreveu mais de 40 livros, muitos deles traduzidos em diferentes línguas, já deu mais de 150 palestras como convidado em mais de 40 países, tendo sido citado na literatura mais de 30.000 vezes, tendo recebido premiações e títulos de doutor eméritos tanto nacionais quanto internacionais.
Participou ativamente na elaboração da Declaração que foi o tema central do Fórum Global, sua fala foi muito importante para esclarecer pontos relevantes e também ressaltou a urgência necessária para a implementação das mudanças, afinal estamos vivendo épocas sombrias, com o avanço das crises ambientais, o aumento dos partidos de direita, a ameaça aos processos democráticos e a necessidade de nos unirmos diante dos desafios na implementação de mudanças na “capitalização” da educação.

Dra. Margarita Kozhevnikova – Coordenadora do Comitê de Organização da Iniciativa Internacional “Educação Humana no Terceiro Milênio”. Ela é filósofa, possui cinco livros publicados, 6 capítulos e mais de 90 artigos, a maior parte em Russo, sobre a filosofia do homem e da educação. É professora associada do Departamento de Filosofia da Educação na Academia de Pós-graduação de Pedagogia Educacional em São Petersburgo.

Telo Tulku Rinpoche – Representante Honorário de Sua Santidade Dalai Lama na Rússia e da Fundação Gaden Phodrang, mantida por Sua Santidade e responsável pelo apoio financeiro a 35 participantes que, como eu, receberam um suporte para a compra da passagem aérea para a Índia.

Dr. Rajesh Tandon é um aclamado internacionalmente, líder e praticante de pesquisas participativas. É titular da cadeira de Community Based Research da UNESCO. Tem uma larga contribuição em iniciativas locais, nacionais e internacionais na promoção de desenvolvimento participatório da sociedade. É pioneiro na criação de novos significados na relação entre pesquisador e pesquisados.

Dr. Madhusudhan Ramesh – Membro do Comitê do Programa. É professor assistente na Universidade Azim Premji.

Dr. Walter Omar Kohan – Professor de Filosofia da Educação na Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ), membro do CNPQ, FAPERJ e Capes e do Ministério Brasileiro de Educação. É co-editor da revista Infância e Filosofia. Seu livro mais recente inclui Pensamento, Infância e Tempo: Perspectivas Contemporâneas nas Políticas de Educação; Paulo Freire: Uma biografia filosófica (Bloomsbury, 2021). Paulo Freire: um menino de 100 anos (NEFI, 2021, free download no filoeduc.org/editora); A viagem dos sonhos impossíveis (Autêntica,2022). Ceane Andrade Simões, Professora da Universidade do Estado da Amazônia.
Walter Kohan em sua palestra enfatizou a importância da função crítica da educação e sua crença a respeito do papel das pessoas e da comunidade no sentido de ajudar, na coexistência harmônica, flexível e respeitando as diferenças. Inspirado no trabalho de Paulo Freire e Nego Bispo, apresentou exemplos concretos de como isso pode ocorrer. Alinhado com os pontos apresentados na Declaração, ele busca engajar a participação crítica dos indivíduos com uma responsabilidade pedagógica enraizada no cuidado e na igualdade, nutrindo os princípios como sementes que geram as mudanças.


Dr.Babacar Drop – Cheik Anta, University e Poonam Batra – Former Professor, Central Institute of Education, Delhi University.


Regina Proença – Coletivo Cultural Fora da Caixa
A apresentação do nosso programa de Educação para Paz e Ecocidadania realizado em parceria com Educandário e Instituto André Luiz, aconteceu no primeiro dia do Fórum. Muitos colegas me abordaram com perguntas e elogios sobre a metodologia e resultados obtidos durante a implementação das ações.
Esse reconhecimento nos motiva a aprimorar nossas ações e nos dá uma energia extra para enfrentar os desafios que temos pela frente. No Brasil ainda são poucos exemplos de programas como o nosso, principalmente quando é feito sem um patrocínio e fora do sistema escolar. Porém isso nos deixa muito mais livres para desenvolver ideias e processos que não estejam contaminados pela lógica capitalista ou por influências políticas que não valorizam o pensamento crítico e a solidariedade. Todos os envolvidos no projeto são voluntários e as crianças e jovens não pagam nada para participar do programa.


Sebastian Guenther da Universidade de Gottingen. Coordenou a mesa redonda que tratava de Ecojustiça e o Antropoceno na teoria e prática. O nosso trabalho de Educação para Paz e Ecocidadania estava inserido neste tema.

O Dr. Christoph Wulf é Professor de Antropologia e Educação na Universidade Freie em Berlim. Entre suas ações foi o secretário fundador da Comissão de Educação do International Peace Research Association, presidente da Network Educational Science Amsterdam e da Comissão de Antropologia Pedagógica da Sociedade Alemã para Educação em Ciência.


Dra. Kathleen Lynch – é socióloga e Professora Emérita de Estudos de Igualdade na University College Dublin (UCD), é membro da Human Rights Ireland and Equality Commision (IHERC). Seu livro mais recente Care and Capitalism: Why Affective Equality Matters for Social Justice (Polity Press, Cambridge), o próximo livro a ser publicado será A Critique of Human Capital in Education, será publicado em 2025 pela Routeledge. Mais sobre Kathleen Lynch: https://people.ucd.ie/kathleen.lynch



Eu não podia deixar de mencionar o presente que recebemos junto com a linda bolsa que trazia o material sobre a programação do Fórum. Este livro conta momentos importantes e inspiradores da vida de Mahatma Gandhi, é de uma beleza e criatividade inspiradora, são desenhos, poesias, cartas e uma ilustração primorosa. Um tesouro que recebi com muita emoção. Afinal, se eu estava ali foi porque o ensinamento de Gandhi há muitos anos atrás tocou meu coração, sem ele nada do que fiz como educadora até hoje teria nenhum sentido. Namaste Gandhiji!

Durante as refeições as conversas aconteciam informalmente e os laços de amizades se formavam.
Tivemos diversos Grupos de Discussão sobre os itens encontrados na Declaração que estamos elaborando. Os principais pontos foram abordados, todos puderam oferecer suas perspectivas e reflexões. Essa participação será fundamental para chegarmos a uma versão final do documento.







Esse processo teve início neste Fórum mas como parte do desenvolvimento das diretrizes fomos convidados a criar equipes que irão se encontrar virtualmente e também no próximo Fórum que ainda tem local indefinido, alguns sugeriram que seja na África, também o Brasil aponta como um dos locais possíveis para o próximo encontro. Nossa equipe estará engajada em contribuir da melhor maneira possível para difundir as práticas educacionais que temos desenvolvido ao longo dos últimos 10 anos e que tem se mostrado bastante eficazes no sentido de inclusão social, diálogo, convivência harmônica e empoderamento de crianças e jovens, tanto no âmbito acadêmico quanto ético.
Os resultados que obtivemos na parceria do Coletivo Fora da Caixa com o Educandário e Instituto André Luiz são realmente inspiradores. Nosso exemplo está sendo acompanhado de perto por educadores, professores de universidades e instituições filantrópicas de vários países. Recebemos vários convites inclusive para co-orientar pesquisas sobre os temas que desenvolvemos em nosso programa, vindos da Universidade de Amsterdam e mais recentemente da Universidade George Washington, nos Estados Unidos.
Entre os temas abordados durante as palestras no auditório principal estavam: Educação para Humanidade no Terceiro Milênio, O Antropoceno: Educação para Sustentabilidade meio a Crise Climática, Educação como uma Responsabilidade Compartilhada para a Construção de Comunidades, Sentimentos, Ética do Cuidado, e Amor: Considerando Afetos Educacionais, A função Crítica da Educação na Sociedade, Tecnologia e Inteligência Artificial: Desafios para a Humanidade, Prospectos da Paz e o Valor do Reconhecimento em uma Era Controversa.
Posters, Paineis e Pesquisas
Alunos da universidade e escolas dos arredores foram convidados a apresentar seus projetos durante o evento, foram posters, projetos de pesquisa e iniciativas que estavam alinhadas com o propósito do Fórum.












Feira de artigos da Comunidade
Durante os intervalos das atividades, em um dos ambientes da universidade acontecia uma feira com diversos produtos comercializados pela comunidade local, artesanatos, comidas típicas, acessórios, plantas, verduras, frutas entre outras coisas.









As pessoas na Índia são muito simpáticas e generosas, eu recebi um mimo de presente dessa expositora que queria que eu experimentasse uma das comidas típicas que ela vendia em sua banca. Eu agradeci, comi e é claro que não podia deixar de registrar essa gentileza. Quem quiser conhecer o trabalho dessas mulheres empreendedoras pode visitar seu instagram @namsante_shop





Ao final da programação do dia, tivemos algumas apresentações culturais, todas belíssimas, como a apresentação do grupo Chala Wahi Des: Go to that Land. Formado por três mulheres de diferentes partes da Índia, juntas elas celebraram a força e delicadeza das vozes femininas que carregam a sabedoria através de suas canções e poesias. Melhor do que falar sobre elas, é mostrar um pequeno trecho da apresentação.


Ao final do segundo dia tivemos uma apresentação musical no Anfiteatro da Universidade. A performance foi uma Dança Teatral: Yakshagana – Um Drama do Sul da Índia.








Para encerrar as atividades do último dia de Fórum tivemos uma belíssima performance musical: Prayer for Peace com o Coral de Crianças de Chennai, Fundação Nalandaway.




Saímos todos dali com o coração e a alma repletos de alegria e esperança, todos os encontros, conversas, ambientes e laços de amizade que se formaram durante este encontro ficarão pra sempre guardados em meu coração.
Sabemos o tamanho da responsabilidade e os desafios que temos pela frente. Essa união de aspirações nos dará a base necessária para plantarmos as sementes da mudança. Assim como as formigas trabalhadoras, que isoladamente quase nada podem e facilmente podem ser esmagadas, quanto juntas e unidas em um propósito comum, são capazes de mover um elefante. No silêncio, mundos são criados.
Assim, nos reuniremos outras vezes, avançando na elaboração da Declaração, contribuindo para alcançarmos o mais alto nível de humanidade e inclusividade nos processos educacionais, preparando a nova geração de líderes para que tenham como propósito inegociável a criação de uma sociedade mais justa, compassiva, sustentável, inclusiva, engajada e ética.
Somos parte desta rede, todos estão convidados a participar deste diálogo. Aspiramos ser parte da mudança que desejamos ver no mundo. Juntem-se a nós!
Mãos em prece,
Regina Proença